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Campanha promove "Diálogos Socioambientais" entre eleitores e candidatos a vereador de Peruíbe

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Por Bruno Pinheiro (Ecosurfi | CJ Caiçara)

A partir do próximo domingo, dia 30, os eleitores de Peruíbe poderão conhecer e tirar dúvidas sobre as idéias dos candidatos a vereador a respeito das políticas socioambientais para o município. A Campanha Meu Voto Preserva reunirá duas vezes por semana na Peruíbe Surf Schooll cinco candidatos, um de cada coligação, para um "Diálogo Socioambiental" aberto com a população. Em breve serão confirmados os postulantes a vereador que participarão do laçamento dos Diálogos Socioambientais em Peruíbe.

Meu Voto Preserva é uma campanha da ONG Ecosurfi - Entidade Ecológica dos Surfistas em parceria com o CJ Caiçara – Coletivo Jovem Caiçara de Meio Ambiente e apoio da AEP - Associação dos Estudantes de Peruíbe, Rádio Atitude FM e Peruíbe Surf Schooll. A camapanha está acontecendo em Peruíbe e Itanhaém.

O objetivo é fortalecer a temática da sustentabilidade nas eleições municipais e estimular o comprometimento dos candidatos com a participação social e a construção de políticas verdadeiramente públicas. Para isso, a Ecosurfi está promovendo uma campanha virtual e radiofônica, alertando os eleitores para a importância do viés socioambiental para a construção da sustentabilidade.

Por meio do Blog da Ecosurfi (www.ecosurfi.blogspot.com) e do Portal Flecha de Luz (www.flechadeluz.org), todas as reuniões e diálogos são registrados e divulgados. E por Orkut as pessoas são convidadas a interagir e promover a campanha, além de também se manter antenados. Em Itanhaém, spots de rádio com mensagens sobre recursos hídricos, saneamento, zonas costeiras e coleta seletiva estão rodando pela cidade em carros de som. Em Peruíbe, uma parceria com a Rádio Atitude permite a difusão dos spots.

Nas duas cidades, ainda, os candidatos participantes são convidados a assinar uma Carta de Compromissos, com propostas nas áreas de Meio Ambiente, Educação Ambiental e Juventude, baseadas nas deliberações da III Conferência Nacional de Meio Ambiente, da I Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude e na "Carta das Responsabilidades - Vamos Cuidar do Brasil", escrita por delegados de 11 à 14 anos presentes na II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente.

A Carta de Compromissos recomenda a implementação do Fórum Municipal da Agenda 21, o fortalecimento dos órgãos municipais de meio ambiente, construção da Política Municipal de Educação Ambiental, criação de Coordenadoria de Juventude e Conselho Municipal de Juventude, entre outros.

Meu Voto Preserva no Orkut

http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=66402141

Mais informações

www.ecosurfi.blogspot.com

www.flechadeluz.org

Peruíbe

brunopinheiro.peruibe@gmail.com

(13)9775-0302

Itanhaém

educandrebarbosa@gmail.com

(13)9774-3368

III Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente começa na Baixada Santista

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Por Bruno Pinheiro (Ecosurfi | CJ Caiçara)

A segunda oficina da III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente na Baixada Santista vai rolar no próximo sábado, dia 30, na cidade de Praia Grande. A atividade acontecerá na Escola Estadual Oswaldo Luiz Sanches Toschi e é voltada para universitários do Programa Escola da Família das cidades de Praia Grande e São Vicente.

Com o lema “Vamos cuidar do Litoral!” e o objetivo de estimular a realização de Conferências de Meio Ambiente nas escolas de ciclo II (5ª à 8ª ou 6º ao 9º), esta é a segunda de três Oficinas de Conferência, que atenderão todas as nove cidades da região. A primeira oficina aconteceu em Santos, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Depois de Praia Grande, será a vez de Itanhaém, que atenderá também Peruíbe e Mongaguá. As atividades são gratuitas e voltadas para universitários do Programa Escola da Família, professores de escolas municipais, estaduais e particulares e educadores populares.

A iniciativa de mobilizar professores e universitários para pensar como “Vamos cuidar do Litoral” é do Coletivo Jovem Caiçara de Meio Ambiente (CJ Caiçara/REJUMA). O CJ Caiçara é uma rede de Juventude e Meio Ambiente do litoral paulista, com pontos focais descentralizados e engajados em articular e fortalecer a participação da juventude na construção de políticas públicas socioambientais, enraizando uma dinâmica de atuação nacionalmente construída na REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade e estadualmente compartilhada no Coletivo Jovem de Meio Ambiente de São Paulo.

São parceiros o Programa Escola da Família, por meio da Diretoria Regional de Ensino de São Vicente, e as ONGs Ecosurfi – Entidade Ecológica dos Surfistas, Camará – Centro de Pesquisa e Apoio à Infância e Adolesência e OG/PNEA - Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Apóiam a Conferência na Baixada a Secretaria Municipal de Educação de Santos, Prefeitura Municipal de Itanhaém, a Secretaria Municipal de Educação da Praia Grande, a REABS - Rede de EA da Baixada Santista e a Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista.

III CNIJMA – Saiba Mais!
A sociedade humana começa admitir e debater as necessárias transformações de seu comportamento em relação à natureza. A Educação Ambiental é entendida como uma das estratégias mais eficazes para estimular a reflexão sobre os valores e princípios éticos que conduzem as escolhas pessoais e coletivas. E a juventude é reconhecida como segmento social dos mais importantes para efetivar essas transformações.

É neste contexto que se apresenta a III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, promovida nacionalmente pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (OGPNEA), formado pelo Departamento de EA do Minisitério do Meio Ambiente (DEA/MMA) e pela Coordenação Geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação (CGEA/MEC).

A III CNIJMA acontece também durante a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável e no Ano do Planeta Terra, instituídos pela Unesco. Assim, contribui para aprofundar os debates sobre a Oito Metas do Milênia, do Programa das Nações Unidadas para o Meio Ambiente – PNUD. E reforça, ainda, valores e ações propostas pelo Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, Carta da Terra, Carta das Responsabilidades Humanas e Agenda 21.

O tema da CNIJMA este ano é “Mudanças Ambientais Globais”. Os projetos e ações serão norteados por subtemas relacionados aos quatro elementos da natureza. Água (hidrosfera/recursos hídricos/desertificação); Ar (atmosfera/ar e clima/mudanças climáticas); Terra (biosfera/biodiversidade/desflorestamento); e Fogo (sociosfera/energia e mobilidade/matriz energética e transportes) serão os eixo temáticos que estimularão alunos, escolas e comunidades a compartilhar responsabilidades no enfrentamento cotidiano das transformações provocadas pelo aquecimento do planeta.

As “Oficinas de Conferência” são apenas o primeiro passo e buscam capacitar e estimular a participação. O segundo passo é “Coferência na Escola”, processo no qual os alunos produzem conhecimentos sobre suas comunidades e socializam as informações; e as escolas e comunidades assumem uma responsabilidade e uma ação relacionada a um dos temas da Conferência. As escolas que desenvolverem a Conferência na Escola elegerão ainda um delegado, de 11 a 14 anos, que poderá integrar a delegação paulista na etapa nacional da III CNIJMA, na cidade de Brasília em abril de 2009.

Mais Informações sobre a III CNIJMA

Site da III CNIJMA
http://www.mec.gov.br/conferenciainfanto2008

Comunidade Virtual “Vamos Cuidar do Brasil”
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?id_comunidade=144

Portal Flecha de Luz – Conhecimento e prática dos Anticorpos de Gaia
http://www.flechadeluz.org

Portal Rejuma – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade
http://www.rejuma.org.br


Fonte
brunopinheiro.peruibe@gmail.com
(13) 9775-0302

Comunicação GAIA – Grupo de Articulação, Interação e Ação
www.flechadeluz.org

Informe - 5ª Reunião - Agosto 2008

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Reunidos em São Vicente, os elos deram continuidade ao processo
de formação da rede e caminham para o Planejamento Estratégico


Texto: Daniela - Praia Grande
Foto: Melissa - Guarujá

A Rede de Agendas 21 da Baixada Santista e Litoral Paulista realizou a sua 5ª Reunião em São Vicente, no último dia 08 de Agosto de 2008.

Participaram representantes dos processos de construção das Agendas 21 de São Vicente, Guarujá, Peruíbe, Praia Grande, Itanhaém, Santos, Litoral Norte (São Sebastião e Ubatuba).
A reunião foi mediada por Maria José da Secretaria Executiva da Agenda 21 de São Vicente.

Pauta:

- Continuação dos temas abordados em Santos e Peruíbe
- Consolidação do GT Informação e Comunicação da Rede
- Proposta do Núcleo de Jornalismo Ambiental da Baixada Santista
- SkypeCast proposto por Marie e já em fase experimental.
- Oficina de gestão estratégica de projetos, proposta da Alba e encaminhamentos realizados por Estrella, Aymar e outros.

Desenvolvimento da Reunião:

No início da reunião, houve uma dinâmica ministrada por Carlos Aymar, coordenador do grupo, colocando a opinião de todos sobre como a Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista e Baixada Santista está se refletindo em cada município.

Concordamos com a dificuldade em dar continuidade nos processos das Agendas 21 Locais, por conta da época de eleições municipais que exige paciência e discernimento dos atores para conduzirem o processo em seu município.

Surgiram idéias de debates para os candidatos sobre o tema “Agenda 21” com um questionário simples, a ser elaborado, para aproveitarmos o momento para um maior comprometimento da parte dos candidatos .

Todos concordam que a divulgação na mídia sobre nossas reuniões tem importância fundamental para solidificar e expandir os objetivos em comum, que é fortalecer e fomentar as necessidades do município através da Agenda 21 Regional.

Ficou acordado dentre os participantes desta rede, que no próximo mês de Setembro ao invés de ser feita uma Reunião como de costume, faremos uma Capacitação do próprio Fórum chamada: Oficina de Planejamento Estratégico.

A Capacitação será ministrada por Alba Rodrigues, que fará esse trabalho voluntariamente, serão necessários 2 dias em regime de imersão.

A Oficina de Planejamento Estratégico tem como objetivo nivelar os conhecimentos e anseios do projeto para delinear um Plano de Ação com as vertentes necessárias e as prioridades.
Terá 32 h de duração sendo 4 h de teoria.

A data ficou de ser confirmada com a Prof ª Alba por Andréia Estrela.

O João Malavolta, de Itanhaém, ficou com a responsabilidade de organizar os alojamentos e o local da Oficina.

As informações sobre o valor das inscrição e a maneira que ela será feita será informada via email daqui alguns dias.

Ecosurfi promove questõs ambientais durante campanha eleitoral

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Na preservação do meio ambiente, se o seu candidato não faz parte da solução, você faz parte do problema!

Na última semana de julho, a ONG Ecosurfi iniciou pela segunda vez a campanha "Meu Voto Preserva", que tem como função realizar círculos de debates junto ao público e os candidatos da cidade de Itanhaém-SP que concorrem ao poder executivo e legislativo nas eleições municipais.

Objetivos da campanha:

• Fomentar a discussão sobre meio ambiente pela sociedade;
• Propagar a temática ambiental;
• Transmitir informações ambientais;
• Mobilizar a opinião pública para cobrar a inserção das questões ambientais no debate eleitoral;
• Incentivar a cobrança por políticas na área ambiental;
• Contribuir para o voto consciente.

A campanha em 2008 irá atacar as questões sobre o compromisso político dos candidatos dentro da questão ambiental. "Em termos políticos, a temática ambiental é quase nula. Em tempos de eleição, temos percebido que o tema Meio Ambiente tem ficado muitas vezes de fora dos debates. O discurso dos candidatos é focado principalmente em questões econômicas e sociais, deixando as questões ambientais de lado", salienta Bruno Pinheiro dirigente da Ecosurfi.

Sendo notório que apenas quando existe demanda da opinião pública algum tema entra no debate, a campanha "Meu Voto Preserva" se configura como de extrema importância, por ser mais uma forma educativa de levantar as discussões acerca desta temática pela comunidade e, desta forma, tentar criar um processo de pleitos da própria sociedade por políticas ambientais.

Para este ano está sendo utilizado de meio radiofônico para propagar a campanha "Meu Voto Preserva", além de carros de som que irão circular pela cidade divulgando os Spots que trazem informações de utilidade publica sobre temas como: Recursos Hídricos, Resíduos Sólidos, Saneamento Básico entre outros.

Contudo em 2008 a Ecosurfi espera que todos os candidatos incorporem a responsabilidade ambiental em suas plataformas políticas e que a população esteja consciente da importância do voto com responsabilidade calcado em propostas que atendam a totalidade da sociedade.

Voto não tem preço tem conseqüência!!! Exerça a sua cidadania...

Para aqueles (as) que desejarem participar do programa "Meu Voto Preserva" ligue:
55 13 9751 0332 ou pelo e-mail: ecosurfi.brasil@gmail.com
Todas as reuniões acontecem em datas agendadas à partir das 20:00hs na sede administrativa da Ecosurfi

LLX: cega em tiroteio nas negociações do Porto Brasil

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A cidade de Peruíbe, que concentra diversas riquezas ecológicas,
é alvo de um dos empreendimentos de Eike Batista



Há uma semana, PortoGente mostrou ( veja aqui ) que o primeiro dia de negócios da empresa portuária LLX na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi um sucesso, com alta de 23,11% no valor dos papéis ordinários em um só dia. Entretanto, a alegria do megaempresário Eike Batista não durou muito. O problema ventilado na mídia nos últimos dias é que ele decidiu colocar as ações da LLX no mercado sem informar aos investidores o imbróglio que envolve a posse do terreno escolhido para sediar o Porto Brasil, em Peruíbe (SP).

O porto, que tem custo estimado em R$ 6 bilhões, deve ser construído em uma área de 24 milhões de metros quadrados cujo título de propriedade remonta ao século XIX. A construção do empreendimento tem gerado diversas críticas da comunidade ambiental e de parte dos moradores da região do litoral sul paulista.

Entretanto, nos comunicados aos investidores, a LLX nunca citou o assunto, limitando-se a informar que o processo de licenciamento ambiental do local corre de maneira regular. Desde o ano passado, sabe-se que a empresa negociou a compra da área com os donos do Espólio Leão Novaes, cujas placas delimitam o terreno.

O problema é que a Sociedade Industrial e Comercial (Sincal) se diz a verdadeira dona da área e nunca foi procurada pelo grupo de Eike Batista. Para completar a confusão, a Folha de S. Paulo informou que, na Secretaria de Patrimônio Público da União (SPU) a Sincal consta como ocupante do terreno. Vale lembrar que, pelas regras da Bovespa, a LLX deveria ter divulgado a informação, pois isso pode afetar a cotação dos papéis e a decisão dos investidores 'de comprar, vender ou manter aqueles valores mobiliários'.

O que gera o impasse entre os donos do Leão Novaes e os representantes da Sincal é a data de documentos que os dois têm em mãos. A Sociedade alega que possui um registro de 11 de julho de 1854 sobre a área, enquanto o Espólio Leão Novaes arquiva um papel datado de 1856. Procurada por todos os lados envolvidos, a SPU garantiu que, até o momento, o terreno está em nome da Sincal. Ou seja, para construir o Porto Brasil, a LLX teria que deixar de falar com quem negociou até agora e procurar integrantes da Sociedade.

Por sua vez, a assessoria de imprensa da LLX informou que a documentação da área em que quer instalar o Porto Brasil foi analisada detalhadamente antes da assinatura da opção de compra do terreno. A empresa ressaltou que deu transparência ao litígio sobre as terras do Porto Brasil por meio dos registros da MMX, também de Eike Batista e que atua na exploração de minérios. Segundo a LLX, a obrigatoriedade de publicação existe apenas no caso de ofertas públicas de ações, o que ainda não foi o caso. Como se vê, a empresa de Eike Batista continua batendo na mesma tecla. Enquanto isso, mais obstáculos vão aparecendo para a instalação do almejado porto em Peruíbe.

Fonte: Porto Gente

APAs marinhas do litoral de SP na mídia

Lançamento - O Grande Porto

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Abaixo assinado pela convocação da I Conferência Nacional de Comunicação

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A Comissão Pró-Conferência Nacional de Comunicação está empenhada, juntamente com diversas entidades, na coleta de assinaturas em defesa da convocação, pelo Governo Federal, da I Conferência Nacional de Comunicação. O abaixo assinado tem o intuito de pressionar o governo para que seja conclamada a conferência, levando em consideração que mais de 50 conferências setoriais já aconteceram.


Esse espaço é de suma importância para que a sociedade discuta e delibere no que diz respeito às políticas públicas e o novo marco regulatório do setor das comunicações no Brasil.

O Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação surgiu oficialmente em junho de 2007, no final do Encontro nacional de Comunicação. Hoje é composto por cerca de 30 entidades da sociedade civil de caráter nacional, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDMH) e pelo Ministério Público Federal.

Sua participação e empenho podem contribuir para o avanço na conquista pela democratização dos meios de comunicação.

Leia a nota oficial do Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação, lançada em 19/03/08, acessando o link http://www.proconferencia.com.br/nossaproposta.htm .

Para assinar, basta seguir os seguintes passos:

1) Acesse o síte: http:// www.petitiononline.com/pcom2009/
2) Clique no botão: "Click here to Sign Petition"
3) Preencha seus dados
4) Clique no botão: "Preview your signature"

Pronto. Você ajudou na consolidação da democracia brasileira.
Ajude a divulgar o abaixo assinado! Envie para todos da sua lista

Crescimento sustentável é tema de Congresso da Associação Brasileira de Metalurgia

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A Gestão Corporativa do 63º Congresso será composta por três painéis sobre o setor mínero-metalúrgico no Brasil e no mundo e as prioridades para o período 2008/2010.

23 de Julho de 2008. Publicado por Vininha Carvalho

Eficiência energética e gestão eficaz de recursos naturais, aliadas à qualidade de produção e custos competitivos, constituem os principais desafios a serem enfrentados pelas empresas do setor mínero-metalúrgico nacional, que investirão US$ 88,9 bilhões em expansões e novas plantas até 2013.

Por isso, estas questões estarão na pauta de discussões do 63º Congresso Anual da ABM – Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, que acontece entre os dias 28 de julho a 1º de agosto, no Mendes Convention Center, em Santos (SP).

O tema central "Crescimento Sustentável" será amplamente debatido, dia 31, das 9h30 às 18h30, durante a sessão Gestão Corporativa. O professor da USP, Jacques Marcovitch, fará palestra de abertura sobre "Competitividade e Sustentabilidade no Horizonte 2020".

O expositor dará um panorama da evolução recente da indústria no Brasil e as perspectivas futuras, abordará os conflitos e complementaridades entre competitividade e sustentabilidade, abrangendo aspectos econômicos, tecnológicos, ambientais, sociais e culturais.

Jacques Marcovitch dedica-se ao estudo do pioneirismo empresarial no Brasil e, desde 2002, tem pesquisado as políticas de implantação da Convenção do Clima / Protocolo de Kyoto com ênfase nas estratégias que almejam a redução dos gases de efeito estufa na atmosfera. Em 2006 publicou a obra ‘Para Mudar o Futuro – Mudanças Climáticas, Políticas Públicas e Estratégias Empresariais’.

A Gestão Corporativa do 63º Congresso também será composta por três painéis sobre o setor mínero-metalúrgico no Brasil e no mundo e as prioridades para o período 2008/2010. Participarão como debatedores dirigentes de empresas e de entidades nacionais e estrangeiras.

Já confirmaram presença, João Carlos Ferraz, diretor do BNDES; Marcelo de Souza Minelli, diretor de Engenharia, Tecnologia e Qualidade Ambiental da Cetesb; José Manoel Gatto dos Santos, superintendente de Desenvolvimento da Codesp; Vahan Agopyan, coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento do Estado SP.

Também participarão Fernando Cosme Rizzo Assunção, diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE; Dieter Ameling, presidente da VDEH – Alemanha; Rodrigo Tavares Maciel, secretário-executivo do Conselho Empresaria Brasil-China – CEBC; Pedro Gutemberg, diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da Vale; João Bosco Silva, diretor superintendente da Votorantim Metais; e Maria Cristina Yuan, superintendente do - Instituto Brasileiro de Siderurgia – IBS.

Ao término da Gestão Corporativa, os participantes votarão prioridades de ação que conciliem competitividade e sustentabilidade para promover o crescimento do complexo industrial mínero-metalúrgico no País.

A programação do 63º Congresso Anual da ABM - reconhecidamente o maior fórum de debates do setor da América Latina – também prevê um Seminário sobre Meio Ambiente, no dia 29, quando serão apresentadas 25 experiências empresariais e acadêmicas aplicadas com sucesso pela indústria para reduzir as emissões e resíduos do processo produtivo.

No dia 30, a questão ambiental será novamente discutida nas sessões técnicas do evento, durante a apresentação de 10 trabalhos sobre recuperação e tratamento de rejeitos.

O 63º Congresso da ABM conta com o apoio de entidades como a Abal (Associação Brasileira de Alumínio), Abcem (Associação Brasileira de Construção Metálica), ABC (Associação Brasileira de Cerâmica), Abende (Associação Brasileira de Ensaios Não-destrutivos), ABS (Associação Brasileira de Soldagem), CBCA (Centro Brasileiro de Construção em Aço), Inda (Instituo Nacional de Distribuidores de Aço), Instituto de Engenharia, Sistema Fiesp e AEAS (Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos).

Informações adicionais sobre o 63º Congresso Anual da ABM no endereço: http://www.abmbrasil.com.br/congresso/2008

Fonte: Imprensa da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais

Reunião da Rede em Peruíbe

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Relatora: Maria José (Agenda 21 São Vicente)

LOCAL: Centro de Convenções – Peruíbe

DATA: 11/07/08

INÍCIO: 11 horas

TÉRMINO: 14hs 30 minutos

NÚMERO DE PARTICIPANTES: 20 pessoas

1ª Parte

Valéria, diretora do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente de Peruíbe, fez a abertura da reunião saudando a todos e agradecendo a presença dos mesmos.

Aymar fez uma breve explanação sobre o que é Agenda 21 e o objetivo desta, assim como da Rede de Agendas 21; sugeriu que cada participante se apresentasse aos demais, em seguida falou da pauta desta reunião, a dinâmica da Rede e citou a vontade de Bruno em tratar da questão do porto em Peruíbe.

Marie sugeriu que fosse seguida uma seqüência na questão da problemática dos temas, ao que Aymar explicou que a pauta da reunião fora decidida via comunicação virtual.

Valéria explicou como é o funcionamento da comunicação virtual do grupo e Edméa questionou sobre o que a Rede e as Agendas 21 de cada município já fizeram; qual realmente é a função e o papel da Agenda 21.

Aymar esclareceu novamente como é o procedimento de construção da Agenda 21 Local, a função da Rede e o funcionamento da Rede de Comunicação Virtual.

Bruno falou da existência da Rede do Litoral Paulista e o porquê de trazer ao conhecimento de Peruíbe a Agenda 21 e a discussão da Rede.

Maria José falou sobre o processo da Agenda 21 São Vicente

Edméa disse que Peruíbe já fez isso no Plano Diretor

Marie explicou que a Agenda 21 Local contempla o Plano Diretor e o PLDS é mais amplo que este, pois ele garante a participação da comunidade

Davi disse que Peruíbe já participa de discussões da Agenda 21 desde meados da década de 90 com a questão do Vale do Ribeira e orçamento participativo, sendo que desde 2006 que há a participação de ONGs e é o Plano Diretor que está garantindo a implantação e implementação da Agenda 21 Local

Aymar disse que é preciso ensinar a população a se manifestar e chegar no consenso na busca de soluções; explicou a origem da Agenda 21 do Litoral Norte e a questão das discussões setoriais

Tupy disse que estamos aprendendo a participar, que só há consenso se todos os setores estiverem juntos e acordados.

Walkiria disse que nos acostumamos a trabalhar com remediação e que falta o hábito de documentar; que gostaria de discutir a metodologia do envolvimento de candidatos políticos no compromisso com as Agendas 21 Local, discutir o problema da legislação de alteração do mosaico da Juréia

Edméa acredita que é possível garantir as ações da Agenda 21 Local nas metas do Município Verde e no Plano Diretor de Peruíbe

Walcir disse que acha importante a participação mais intensa do Poder Público nas discussões setoriais

Adroaldo falou sobre especulação imobiliária como exemplo de pendência do segundo setor em relação ao poder público

Aymar disse que no processo de Agenda 21 acaba-se radicalizando a visão ambientalista em detrimento do poder empresarial e é importante que todos os setores da sociedade sejam ouvidos para que se garanta o desenvolvimento sustentável

Marie falou de sua trajetória profissional e explanou acerca de especulação imobiliária para complementar a idéia de sustentabilidade e coletividade

Guilherme acha que atualmente está inviabilizada a especulação imobiliária porque o poder público tomou para si as funções do especulador; corroborou a fala de Marie e acrescentou que o interesse da Agenda 21 é global e não podemos nos prender aos problemas locais, não devemos pensar localmente se o problema\ municipal será uma solução nacional ou global e que especificamente no caso do porto de Peruíbe devemos pensar nas soluções para o impacto ambiental causado por sua construção e não em inviabilizar a construção do mesmo

Walkiria acredita que a fundamentação da Agenda 21 tem que vir da sociedade civil para não ficar à mercê da vontade do poder público, o qual deverá ter representatividade nas discussões da Agenda 21

Aymar lembrou da decisão sobre os 6 meses de experiência da Rede e da metodologia acordada pelo grupo para o desenvolvimento do colegiado.

2ª Parte

Aymar procedeu à apresentação dos slides que foram apresentados na II REBAL

Davi falou que há dúvidas e contradições na questão da sustentabilidade com relação à classificação apresentada

Aymar explicou que essa apresentação foi focada em processos diversos de Agenda 21 Local que compawreceram ao Encontro Nacional

Bruno explanou exemplos de sustentabilidade em Peruíbe e em relação a outros municípios

Davi acredita que esse é um problema de valorização da sustentabilidade e não apenas de componentes

Aymar disse que a valoração será dada na medida em que as discussões com a população acontecem, através de consenso; sendo que o meio termo é que caracteriza a concertação.

Marcelo explicou que sustentabilidade tem que estar presente em todos os setores da sociedade e do mundo e tem que ser garantida para as gerações futuras

Aymar argüiu se haviam perguntas ou dúvidas e disse que o próximo passo seria o trato da burocracia da própria Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista.

3ª Parte

Aymar reiniciou esta outra etapa da reunião lembrando a entrevista de Maria Silva ao se retirar do Ministério; salientou que o papel da Agenda 21 é cotizar as pessoas em torno das discussões e encontrar o ponto de equilíbrio.

Bruno questionou que herança global deixaremos? Só é possível pensar em serviços ambientais como herança e o planeta não está mais conseguindo atender a demanda que se impõe. Explanou exemplificando através de exemplo da barragem do Tijuco Alto e foi contradito por Adroaldo e Guilherme que não concordaram com o ponto de vista ambientalista social dele.

Bruno passou então à apresentação dos slides sobre a III Conferência Nacional Infanto- Juvenil pelo Meio Ambiente com o tema Mudanças Ambientais Globais; falou sobre o objetivo da conferência e de cada aspecto abordado na mesma; os princípios elencados nesta sob a ótica holística e terminou dizendo que a ação é hoje, é urgente.

Aymar explicou a lista de presença e email para comunicação; a assessoria de imprensa pelo Núcleo de Jornalismo Ambiental; como divulgar as informações; e a decisão da próxima reunião para a data de 08/08/08, com início às 10 horas em São Vicente; acrescentou que a oficina de planejamento estratégico está prevista para acontecer em Guraujá quando Estrella retornar de férias; que as comissões regionais serão discutidas posteriormente; solicitou que cada um dos presentes procedesse à sua opinião sobre a presente reunião e agradeceu a todos por mais esta reunião e encerrou sua fala dizendo da participação de pessoas de diversos setores da sociedade de Peruíbe.

Bruno fez o encerramento da reunião.

Universitários não conhecem e não se interessam por sustentabilidade

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Por Paula King
paulaking@aprendiz.org.br

Superficial. Essa é a profundidade do interesse e do conhecimento dos universitários brasileiros sobre sustentabilidade. A conclusão é dos universitários Giuliano Sorelli, 22 anos, e Carlos Canhisares, 25. Eles percorreram 12 universidades públicas e particulares para repercutir e estimular a discussão sobre o tema. Foram mais de 5 mil quilômetros rodados, de Porto Alegre (RS) a Brasília (DF), somando 9 estados. Organizada pela Aiesec – organização estudantil mundial –, a iniciativa recebeu o nome de Rota pela Sustentabilidade. Seu objetivo era ajudar a divulgar o I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, que aconteceu na semana passada na capital federal.

A idéia original era chamar 3 mil estudantes para o fórum, solicitação feita pelo economista Mohammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2006, que participou do evento. Ledo engano. “Tivemos mais de mil inscrições, mas durante o fórum apenas 130 estudantes compareceram, a maioria de Brasília”, explica Canhisares. “A porção que deveria se preocupar com a sustentabilidade fez pouco caso do assunto”, avalia Sorelli. “Na maioria das universidades, principalmente as particulares, as pessoas não conheciam o tema e nem o significado da palavra”, completa.

Em todas as visitas, a pergunta era: “Você se considera sustentável?”. “Ouvimos muitos comentários como: ‘gostei muito de conhecer o assunto’, ‘agora vou começar a pensar sobre isso’”, lembra Canhisares. No entanto, a maioria dos estudantes que mais se interessaram, segundo ele, já trabalhava ou estudava assuntos relacionados, como geografia, biologia ou economia.

Apesar da falta de interesse dos universitários, uma parcela grande das pessoas que Canhisares e Sorelli conheceram no caminho foram mais curiosos. “Fomos abordados em restaurantes, postos de gasolina e até por guardas rodoviários. Não me lembro de uma pessoa que não se interessou pelo assunto”, comenta Sorelli.

Os estudantes acreditam que poucas pessoas sabem explicar o conceito de sustentabilidade, mas quando o termo é associado ao dia-a-dia das pessoas isso faz com que elas próprias reconheçam suas atitudes. “A questão talvez seja a de decodificar o conceito em ações”, conclui Viviana Garcia, 22 anos, membro na Aiesec em Brasília.

“O mais importante desta viagem foi tentar despertar nas pessoas a discussão sobre o tema sustentabilidade. Antigamente, pensar no futuro dos seus filhos era trabalhar e fazer dinheiro para ter uma casa e comida. Hoje, a questão é mais profunda e complexa que isso. Queríamos conscientizar as pessoas”, avalia Sorelli. “Porém, o tema ainda é novidade”, completa Canhisares.

Os dois universitários visitaram 12 universidades e passaram pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.

Em Brasília, os 130 universitários participaram do fórum por um telão, no Clube do Exército, que transmitia simultaneamente as imagens do auditório onde aconteciam os painéis. O evento foi sediado dentro de um hotel. No final de cada apresentação, o grupo era autorizado a fazer três perguntas aos palestrantes.

Carta de Fortaleza

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Nós, da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais, reunidos em Fortaleza nos dias 10, 11 e 12 de Junho de 2008, com o objetivo de fortalecer e consolidar esta Rede em âmbito nacional, e conseqüentemente a Agenda 21 no país, reconhecemos a importância de promover o desenvolvimento sustentável local e reafirmamos nosso compromisso com os princípios da democracia participativa, da cidadania ativa, da justiça socioambiental e da Carta da Terra, e assim:

  • Ressaltamos a importância do compromisso das três esferas de governo em adequar e avançar as políticas públicas ambientais, sociais e econômicas em consonância com os princípios da Agenda 21;

  • Conclamamos aos futuros governantes que incluam em suas plataformas políticas um comprometimento com a criação, fortalecimento e implementação de Agendas 21 Locais para o desenvolvimento sustentável;

  • Defendemos que a Agenda 21 seja adotada como instrumento transversal de integração de ações, projetos e programas voltados para a implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima;

  • Reconhecemos a necessidade de implementar, avaliar e readeqüar a implementação da Agenda 21 Brasileira e das Agendas 21 Locais;

  • Reafirmamos o papel da Agenda 21 como mecanismo para a construção do modelo de desenvolvimento, produção e consumo;

  • E consideramos importante o fortalecimento da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 para a implementação da Agenda 21 Brasileira.

Acreditamos que essas considerações, aliadas à Cultura de Paz, ao respeito às diversidades, a justiça socioambiental e ao cuidado com a Terra e a todas as formas de vida, são fundamentais para o alcance da sustentabilidade.

II Encontro da REBAL - 3º dia

II Encontro Nacional da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais

Por Rosângela Ribeiro / Processo Agenda 21 Bertioga


Data: de 10 a 12 de junho de 2008
Local: Centro de Convenções do Banco do Nordeste do Brasil – Passaré – Fortaleza/CE


Terceiro dia – Plenária e Encerramento

A plenária para discussão das propostas dos Grupos de Trabalho começou com bastante atraso na manhã do terceiro e último dia do Encontro, quinta‐feira, 13.

A plenária foi marcada pelo grande número de modificações apresentadas, sempre votadas de maneira consensual. O exercício da cidadania foi intenso. Em diversos momentos, houve necessidade de duas ou mais pessoas se reunirem em busca de uma proposta consensual que atendesse à demanda de cada questão.

Como muitas questões não apresentaram consenso, principalmente no que diz respeito aos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo 2, ficou decidido que esses assuntos seriam levados ao colegiado que, após a estruturação de uma nova proposta, disponibilizaria a discussão na rede.

Os trabalhos foram finalizados com a discussão do Regimento Interno da Rebal. Percebeu‐se, porém, que o documento originado no primeiro encontro da Rede se tratava de um Estatuto e em muitos tópicos não condiziam com a Carta de Princípios da Rebal. Mesmo assim, foi realizada a revisão do regimento, tendo sido desconsiderados os itens em desacordo com os ideais da Rede e estabelecido que o texto passaria por uma revisão jurídica.

Definiu‐se, ainda, que a composição do novo Colegiado da Rede será feita por dois representantes de cada Estado e um representante Regional.

Com o encerramento do encontro, foi possível perceber junto aos participantes que, apesar de algumas falhas na sistematização e coordenação do evento, o resultado foi positivo e valeu como exercício de cidadania e fortalecimento dos processos de Agenda 21 Local em todo o país.

II Encontro da REBAL - 2º dia

II Encontro Nacional da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais

Por Rosângela Ribeiro / Processo Agenda 21 Bertioga

Data: de 10 a 12 de junho de 2008
Local: Centro de Convenções do Banco do Nordeste do Brasil – Passaré – Fortaleza/CE


Segundo dia – Atividades


As atividades do segundo dia do Encontro foram iniciadas às 8h30 da quarta‐feira, dia 11, com a apresentação do nome e processo de todos os participantes do evento. Importante ressaltar a participação de representantes de quase todos os estados brasileiros. Cerca de 300 pessoas marcaram presença no encontro.

Logo em seguida, o gerente de relacionamento da comunicação institucional da PETROBRÁS, Gilberto Puig, iniciou uma mesa redonda onde apresentou a metodologia adotada pela empresa na implantação da Agenda 21 Regional da Comperj, que é um complexo petroquímico cuja área de influência atinge 15 municípios do estado do Rio de Janeiro.

De acordo com o gerente, a iniciativa de instituir a Agenda 21 nesse complexo surgiu da necessidade de melhorar o relacionamento institucional da empresa junto às comunidades locais, fomentando a rede de relações entre a Petrobrás, as comunidades locais e outros grupos de interesse, construindo conjuntamente planos locais de desenvolvimento sustentável.

Os investimentos, segundo ele, foram na ordem de R$ 15 bilhões, voltados em ações que proporcionassem capacitação profissional, geração de empregos e preservação de corredor ecológico. Puig ressaltou, ainda, que tal iniciativa não tem caráter conpulsório no processo de licenciamento ambiental da empresa.

Como inovação do processo, a Agenda 21 da Comperj apresenta, ao invés do passo‐a‐passo sugerido pelo MMA e seguido em quase todos os processos locais, uma metodologia baseada nos 40 capítulos da Agenda 21 Global, chamados de vetores qualitativos, também em número de 40, sendo que cada um prevê quatro estágios de desenvolvimento. Segundo Puig, essa sistematização possibilita apontar qual a realidade de cada um dos 15 municípios integrantes da Agenda 21 da Comperj, ao mesmo tempo em que os resultados podem ser aferidos.

A professora Samira, responsável pela implantação do processo de Agenda 21 da Comperj, também falou sobre seu trabalho, o qual ela espera que tenha um efeito sistêmico e possa se desenvolver em outras empresas. Porém, ela deixou claro que o processo tem que estar compromissado com as propostas previstas na Carta de Princípios da Agenda 21. “Não há sentido em implantar Agendas 21 locais se não for para promover a sustentabilidade”, determinou.

Seguindo a pauta do Encontro, os representantes das Agendas 21 regionais falaram um pouco sobre a experiência dos processos em cada região e apresentaram suas estratégias para o fortalecimento das Agendas 21 Locais.

Ao falar da Experiência de Trabalho em Rede, o diretor Pedro Ivo destacou a importância dessa nova forma de organização, que ele acredita ser mais eficiente e democrático. Ele discorreu, ainda, sobre o caso da Rebal, que ainda é “sustentada” pelo MMA. “É vital que o Ministério funcione somente como uma incubadora, fortalecendo o processo e criando condições para que a rede caminhe sozinha”, defendeu. Ao ser questionado sobre a possibilidade do Ministério não apoiar mais as atividades da rede, Pedro Ivo afirmou que desejar a autonomia não significa “rejeitar o filho”, mas vê‐lo capaz de escolher seus próprios caminhos.

No período da tarde, foram iniciados os trabalhos dos Grupos responsáveis em dar continuidade às atividades principiadas no I Encontro da Rebal, há dois anos. A proposta foi de que os grupos revisassem documentos e reavaliassem as ações promovidas pelos Grupos de Trabalhos Temáticos (GTs), apresentando um diagnóstico sobre a gestão e o funcionamento da rede a partir dessa análise. Para isso, cada participante do encontro escolheu um dos cinco grupos de trabalho:

G1 – Conceito de Rede e Cultura de Trabalho em Rede;
G2 – Manutenção Política e Econômica da Rede (que, na verdade, tinha por temática Da Gestão de Recursos Financeiros da Rede);
G3 – Comunicação e Integração On‐line da Rede;
G4 – Dinamização e Proposição Temática dos Grupos de Trabalho;
G5 – Estrutura e Funcionamento da Rede e Suas Instâncias.

Resumidamente, os GT´s tratavam, em sua essência:

G1 – Da revisão e reavaliação dos princípios que norteiam o funcionamento da rede e as formas de participação nas mesmas;
G2 – De como e por quem deve ser realizada a captação e a gestão de recursos da Rebal;
G3 – Das formas de melhorar a comunicação no sítio eletrônico da Rebal e a comunicação interna da Rede, cuja falha, segundo os participantes do Gt, foi a maior responsável pelo não andamento das ações previstas no I Encontro;
G4 - Da otimização dos Grupos de Trabalhos Temáticas, afim de que eles realmente funcionem;
G5 - Da revisão e aprimoramento do Regimento Interno da Rebal.

Durante todo o dia, os grupos estiveram reunidos, discutindo as propostas apresentadas e avaliando‐as de maneira consensual.

A proposta de trabalho era que, ao final dessas revisões, os grupos apresentassem um documento com as sugestões recolhidas entre os participantes. Como alguns não conseguiram finalizar seus trabalhos naquele dia, no dia seguinte, antes do início dos trabalhos, os grupos voltaram a se reunir para produzir o documento que seria apresentado na plenária.

II Encontro da REBAL - Abertura

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II Encontro Nacional da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais

Por Rosângela Ribeiro / Processo Agenda 21 Bertioga


Data: de 10 a 12 de junho de 2008
Local: Centro de Convenções do Banco do Nordeste do Brasil – Passaré – Fortaleza/CE

Abertura do Evento

O encontro teve início às 16h30 do dia 10, terça‐feira com a instalação de plenária, leitura de acordo de funcionamento dos trabalhos do Encontro e apresentação do comediante local Zé Modesto. Devido aos horários dos vôos, nossa participação no evento se deu a partir das 20 horas, quando já estava em andamento a cerimônia oficial de abertura do evento. Na ocasião, participaram da mesa de trabalhos as seguintes autoridades: o vice‐governador do Estado do Ceará, Francisco Pinheiro, representando o governador Cid Gomes; o secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Hamilton Pereira, representando o Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc; a secretária de Meio Ambiente e Controle Urbano de Fortaleza, Daniela Valente, representando a prefeita de Fortaleza Luizianne Lins; o diretor do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, Pedro Ivo Souza Batista; a coordenadora do Programa Agenda 21 no MMA, Karla Monteiro Matos; o representante da coordenação executiva do colegiado da REBAL, Antônio Ortins Monteiro Dias; o gerente de relacionamento da comunicação institucional da PETROBRÁS, Gilberto Puig; representante do Banco do Nordeste do Brasil, Danilo Lopes; a representante do Instituto Terrazul, Zélia Franklin; e o representante da Universidade Federal do Ceará, professor Osmar de Sá Ponte.

O vice‐governador, professor Pinheiro, abriu a cerimônia discorrendo sobre as propostas do estado em implantar parques eólicos e unidades de energia fotovoltáica [resultante da transformação direta da luz em energia elétrica por meio de células de silício] na região do semi‐árido cearense, por serem consideradas energias limpas.

Representando o MMA, o secretário Hamilton Pereira falou sobre a importância da implantação dos biocombustíveis, por meio de uma política de qualificação e não apenas de preservação. Ele também defendeu que antes de haver uma política de preservação dos recursos naturais é necessário que se haja uma melhor distribuição de renda, tendo em vista que a miséria não é compatível com a sustentabilidade. “Não se consegue preservar os recursos naturais de uma área em meio à miséria de sua gente”.

O secretário também chamou a atenção para o sentido de urgência que a agenda ambiental ganhou em todo o mundo e da importância da participação popular nas decisões que envolvem as questões previstas na Agenda 21. “Não é mais aceitável que o planejamento de uma cidade, um estado ou um país seja imposto à sua comunidade. A sociedade não é destinatária do planejamento, ela é protagonista desse planejamento”, defendeu.

Ao falar sobre o processo de desenvolvimento da rede, o representante da coordenação executiva do colegiado da REBAL, Antônio Ortins Monteiro Dias, comparou‐o ao próprio meio ambiente. “É um processo frágil, assim como são frágeis os ecossistemas; mas são resistentes”, considerou.

Durante os discursos de abertura, o nome da ex‐ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi citado em diversas ocasiões, sempre acompanhado da manifestação positiva do público presente.
Encerrando as atividades desse primeiro dia, o diretor Pedro Ivo e a representante do Instituto Terrazul, Rebeca Raso, oficializaram o lançamento da revista Agenda 21 e Juventude, seguido da apresentação do grupo Água de Quartinha que apresentou peças musicais folclóricas regionais.

Memória - 3ª Reunião - Junho 2008.

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O Fórum Provisório da Rede de Agendas 21 da Baixada Santista e Litoral Paulista realizou a sua 3ª Reunião na Estação Cidadania em Santos, no último dia 20 de junho de 2008.

Participaram representantes dos processos de construção das Agendas 21 de Bertioga, Guarujá, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Sebastião/Litoral Norte e Ubatuba.

A reunião foi mediada por Marina Medina e secretariada por Fernando Luiz, ambos da Secretaria Executiva da Agenda 21 de Santos.

Pauta:

- Relatos do II Encontro Nacional da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais (Rebal), realizado em Fortaleza nos dias 11, 12 e 13 de Junho;

- Metodologia e Encaminhamentos para o Fórum/Rede de Agendas 21 da Baixada Santista e Litoral Paulista;

- Parceria entre o Núcleo de Jornalismo Ambiental (NJA) do Sindicato dos Jornalistas e o Fórum/Rede de Agendas 21 da Baixada Santista e Litoral Paulista.

Desenvolvimento da Reunião:

- Relatos do II Encontro da Rebal;

. Rosângela, da Agenda 21 da Bertioga e do NJA, falou da necessidade dos participantes terem conhecimento do processo, a maioria não sabia o que seria discutido no II Encontro. Falou também das dificuldades da construção de redes, que exige discernimento e paciência dos participantes. Mas destacou a importância da participação, com forma de animar para a ação.

. Marina, Agenda 21 de Santos e do NJA, destacou a importância de manter o equilíbrio na construção da Rede, para ela a busca de consenso a todo custo, está burocratizando/engessando a construção das Redes que ela está participando.

. Patrícia, Agenda 21 de Ubatuba e LN_SP, relatou a sua experiência com a Ubatuba em Rede, das dificuldades do trabalho na horizontalidade e que o conceito de Rede precisa ser melhorado. E da necessidade de uma Coordenação nas Redes.

. Carlos Aymar, Agenda 21 de São Sebastião e Litoral Norte, destacou em seu relato que a organização do I Encontro da Rebal foi melhor do que a do II Encontro. Informou ainda sobre a posição do Ministério do Meio Ambiente (MMA), de fortalecer a Rebal através dos seus 27 parceiros (Estados) e da realização de Encontros Regionais. O regimento aprovado no I Encontro e ratificado nesse II Encontro, já aponta nessa direção da Rede buscar mais autonomia financeira em relação ao MMA, através de parcerias.

- Metodologia e Encaminhamentos;

. Andréia Estrela, Agenda 21 do Guarujá, falou das dificuldades de reunião do Fórum/Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista, pela extensão do Litoral. E propôs a criação de três Comitês Regionais: Litoral Norte, Centro e Sul, que fariam reuniões mensais. O Fórum/Rede se reuniria a cada dois meses, com tarefas definidas, valorizando o Passo a Passo da Agenda 21, como os Levantamentos Sócioambientais, os Planos Locais de Desenvolvimento Sustentável dos municípios e as discussões dos temas regionais.

. Marie, Agenda 21 de Bertioga, falou da necessidade de encaminhamento de algumas propostas aprovadas no II Encontro da Rebal, como a constituição dos cinco Grupos de Trabalho (GTs) já existentes na estrutura da Rebal, em nossa Rede. Destacou ainda a importância de encaminhar a proposta de incluir/inserir os processos de Agendas 21 Locais na Lei Orgânica dos Municípios.

. Alba, Agenda 21 de Santos, fez a proposta de realização de uma Oficina de Planejamento Estratégico, com duração de 32 h, sendo 4 h de teoria, o resto do tempo dedicado à criação de uma Oficina Prática para delinear um Plano de Ação, em regime de imersão.

- Parceria entre o Núcleo de Jornalismo Ambiental (NJA) e o nosso Fórum/Rede;

. Marina, Coordenadora do NJA, informou sobre a criação do site e da Agência de Notícias, no próximo mês de Julho, projetos que já têm parceiros para a sua viabilização. A parceria com a nossa rede, será sustentada pela base de fontes de informação e pautas fornecidas pelas Agendas 21 Locais, esse material também será disponibilizado para a mídia local/regional. Outras parcerias poderão ser realizadas, nesse caso o Sindicato dos Jornalistas entrará como captador de recursos, já que o NJA e o Fórum/Rede A21 da BS e LP não possuem CNPJ.

- Síntese dos Encaminhamentos:

. Oficina de Planejamento Participativo Estratégico a ser ministrada pela Consultora de Projetos de Projetos Profª. Alba Rodrigues, oportunamente. Foi criado um GT de Apoio para divulgação e articulação das ações: Marie (Bertioga), Carlos Aymar (São Sebastião/LN), Patrícia (Ubatuba) e Fernando Luiz (Santos). Haverá uma consulta de quem vai sediar e patrocinar a oficina;

. Também foi criado um GT de Apoio à Parceria com o NJA formado por Marina (NJA), Rosângela (NJA), Carlos Aymar, Fernando Luiz e Bruno (Peruíbe).

Fernando Luiz
Secretário Executivo da Agenda 21 de Santos.

Ran Charan e os 10 princípios do desenvolvimento sustentável

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Por Redação da FIEP

Um dos mais influentes consultores de negócios do mundo, Charam disse no Global Forum que a chave é ajudar as pessoas a usarem a mente. Ele listou os princípios fundamentais para a inovação social e a criação de redes sociais.

Os participantes do Global Fórum América Latina, que acontece em Curitiba, conheceram nesta quinta-feira (19) os dez princípios estabelecidos pelo indiano Ram Charan para dar efetividade às iniciativas de inovação social e criação de redes sociais sustentáveis. Um dos mais influentes consultores de negócios do mundo, Ram Charan foi um dos grandes destaques do Global Forum e falou para os mais de 1.200 participantes do evento sobre os desafios estratégicos da cooperação para a sustentabilidade.

Antes de repassar os seus dez princípios, Charan deu as bases, o ponto chave para que uma pessoa possa colaborar com o desenvolvimento sustentável de outra pessoa, de grupos ou de comunidades. "Toda pessoa pode fazer isso. A colaboração não exige dinheiro, mas tempo, dedicação, paixão e também ferramentas específicas", afirmou Charan, que é listado pela BusinesWeek entre as dez maiores fontes de programas de desenvolvimento de executivos.

A chave para o desenvolvimento sustentável, segundo Charan, está em usar o cérebro, desenvolver a mente e o raciocínio lógico. "Não podemos confundir o poder de raciocinar com o poder do conhecimento. As pessoas, mesmo as analfabetas e que vivem na pobreza, têm o poder de raciocinar e é com o raciocínio que devemos trabalhar. É preciso fazê-las falar e ouvi-las, orientá-las para articular o pensamento, para ter lógica. É preciso lidar com o poder da mente", ensinou. "No mundo todo há casos de analfabetos que ergueram impérios e só depois aprenderam a ler e escrever", disse ele.

Charan citou exemplos de iniciativas de inovação social em diversos locais do mundo: como a da assistente social que ajudou uma menina indiana surda e muda a criar uma linguagem baseada em toques nas mãos, o que a retirou do isolamento e a conduziu ao desenvolvimento; a do empresário árabe que criou um produto com preço acessível para pessoas pobres; a da banda musical de rapazes negros dos Estados Unidos, organizada a partir da liderança de um deles, que ultrapassou a barreira da pobreza com a dança e a música.

Para falar sobre os seus dez princípios para as iniciativas sociais e criação de redes sociais, Ram Charan baseou-se numa experiência de Uganda (África). O líder de uma cooperativa de leite, interessado em melhorar as condições de saúde da comunidade, buscou informações junto a outros cooperativistas e teve a resposta de um médico norte-americano.
"O médico, da Califórnia, foi para Uganda, conversou com a comunidade, criou uma rede social, projetou um sistema que permitia às pessoas pagarem um dólar pela assistência médica. Esse preço, perfeitamente acessível às pessoas, deu condições para custear os serviços médicos. As condições de saúde da comunidade melhoraram". "O que se fez em Uganda é resultado da disposição em colaborar, com a aplicação de ferramentas corretas", explicou.

Com base neste exemplo, ele repassou aos participantes do Fórum Global, os dez princípios para a inovação social e formação de redes sociais. São eles:

1 – Defina a causa, a missão, quais os resultados que se pretende e como dimensionar esses resultados. "É preciso usar a mente e buscar resultados mensuráveis", explicou.

2 – Busque o comprometimento local. Identifique quem são as pessoas que podem se comprometer localmente com a causa.

3 – Converse com essas pessoas, dialogue com elas até alcançar o consenso. A partir do consenso o interesse se intensifica.

4 – Neste ponto entram as empresas. As empresas podem usar a mente, o raciocínio para projetar sistemas que permitam tornar um produto ou serviço acessível, na base, por exemplo, de 1 dólar. "Não ter dinheiro é uma situação que força a inovação", disse Charan.

5 – Projete um sistema. Mas é preciso ter em mente que o sistema só vai funcionar se as pessoas executoras concordarem com esse sistema. Caso contrário, é preciso voltar ao diálogo.

6 – Identifique líderes na comunidade. Pessoas de paixão e confiáveis. Segundo Charan, nenhum grupo de pessoas ou comunidade alcança a sustentabilidade sem um líder, seja ele eleito, indicado informalmente ou escolhido.

7- Não busque a publicidade e o elogio pelo sucesso alcançado. "A satisfação pessoal não é medida pela publicidade da sua iniciativa", disse.

8- Mantenha reuniões periódicas com pessoas de empresas, universidades, autoridades públicas. Estabeleça prioridades, mas não queira nunca abraçar o mundo. Escolha três prioridades, com base na sua causa, nos resultados e mensuração dos resultados. Use palavras exatas, evitando conceitos e definições genéricas.

9 – Busque a criatividade do grupo envolvido no trabalho. É preciso identificar quais os recursos, em termos de criatividade, com que se pode contar para o desenvolvimento das ações.

10 – Tenha em mente que a vida é a felicidade. Seja feliz e, mais importante, faça outras pessoas felizes.

Fonte: Envolverde

Encontro da REBAL

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Apesar de estarmos completando uma semana do início do IIº Encontro Nacional da REBAL, ainda não vi nenhuma notinha, em nenhum dos grupos que participo: por quê?

O Encontro foi bom, apesar de não conseguir fechar o "acordo de convivência" (regimento interno); houve atraso na chegada de muitos participantes e excesso de falação e escritas desnecessárias na sistematização dos trabalhos dos GTs.

Isto tudo credito à falta da chamada "cultura de rede"; agora vamos correr atrás do "prejuízo" e tentar organizar melhor esta Rede Brasileira de Agendas 21 Locais, que é uma excelente ferramenta para estimular novos processos e consolidar os já existentes; isto comprova que um mínimo de estrutura temos de ter.

Segue uma foto do grupo paulista (parte) com a Karla e o Márcio da Agenda 21 do MMA.

Por Carlos Aymar

Inauguração Totem de Balneabilidade no Guarujá

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EA atinge mais de 20 mil em São Sebastião

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Os projetos de educação ambiental desenvolvidos pela Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), atingiram a participação de mais de 20 mil pessoas no município. A informação é referente ao período de 2005 e o início de 2008 e teve o envolvimento das escolas como destaque, com a participação de mais de 8 mil alunos da rede municipal de ensino.

Entre os trabalhos realizados estão as palestras sobre coleta seletiva de lixo, que contaram com a participação de 2 mil crianças, e o programa de coleta de óleo de cozinha, com 500 alunos. Trabalhando em parceria com as associações de bairro, o programa de coleta seletiva de lixo em condomínios da Costa Sul e região central do município rendeu o envolvimento de 40 conjuntos residenciais e 130 moradores. Já em Barequeçaba, Maresias e Boracéia, a apresentação de peças teatrais, fantoches e palestras obteve 120 atendimentos.

De acordo com a bióloga Christiane Cruz Silva de Moraes, chefe da Divisão de Educação Ambiental da Semam, o resultado representa a mudança de consciência da população com relação ao meio em que está inserido. "Os moradores compreenderam a nossa proposta e passaram a ajudar na realização dos projetos", comenta.

As parcerias entre a Prefeitura de São Sebastião e a de São Paulo também tiveram peso no índice, através do termo de cooperação entre os dois municípios, com metas de curto, médio e longo prazo.

Mutirão da Cidadania
Dentro dos projetos de educação ambiental, o Mutirão da Cidadania alcançou cerca de 2 mil residências atendidas em 15 bairros da cidade. Enseada com 340; Itatinga com 230; Pontal da Cruz com 184; Jaraguá com 180 e Vila Amélia com 170 moradias, foram os bairros com maior participação.

Entre os temas abordados estão o consumo consciente de recursos naturais, Agenda 21, coleta seletiva, separação correta de resíduos, podas e entulhos, além da prevenção à Dengue.

Fonte: Departamento de Comunicação - Prefeitura de São Sebastião
30/5/2008

Audiência pública do Túnel Santos-Guarujá

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NJA lança projeto Convers.ações

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O Núcleo de Jornalismo Ambiental Santos e região (NJA) lança, dia 7 de junho, no Senac-Santos, às 15 horas, o projeto Convers.ações, dando início às práticas de formação profissional em meio ambiente. Durante 2008, serão sete bate-papos com especialistas sobre temas locais diversos, com o objetivo de ampliar os horizontes sobre questões ambientais regionais.

Prioridades socioambientais na zona costeira é o encontro inicial e conta com a presença de Ícaro Cunha, sociólogo, doutor em saúde ambiental, coordenador da Agenda Ambiental para o Porto de Santos e coordenador do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Católica de Santos (UniSantos). Para dividir a mesa com o especialista, Marcus Fernandes, editor do Caderno de Ciências e Meio Ambiente de A Tribuna.

“A proposta é provocar discussões sobre temas ambientais locais, que impactam diretamente a população da região. Por isso a escolha por questões socioambientais na zona costeira, onde estamos inseridos”, destaca Marina Medina, coordenadora geral do NJA.

Paralelamente, haverá exposição de produtos ecológicos, como objetos feitos a partir de material reciclado, e ainda sacolas retornáveis, do Carbono Zero, entre outras atividades. O NJA sugere que os participantes levem suas canecas para evitar o descarte desnecessário de copos plásticos.

Serviço
1º Conversações NJA – Prioridades socioambientais na zona costeira
Data: 07/06
Horário: 15 horas
Local: Senac-Santos
Endereço: Av. Conselheiro Nébias, 309

Bons Ventos Inspiram Ações...

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Pensando na proposta do Fórum B.S; de tratar e encaminhar assuntos referentes as questões que afetarão a região; acreditando na possibilidade de ações consorciadas e sincronizadas entre as cidades e sentindo a necessidade de ações pontuais e articuladas a nível de juventude.

Frente a realidade alertada no quarto relatório do Painel Intergovenamental de Mudanças Climáticas (2007): atividades econômicas, políticas e atitudes de seres humanos estão provocando um fenômeno de conseqüências muito graves e que poderiam até em longo prazo, inviabilizar a sobrevivência de milhares de espécies em nosso planeta.

" Vivemos sobre um regime político econômico onde o sentido da vida e das riquezas naturais está em segundo plano ".

Sendo Jovem Agroecológico Anticorpo de Gaia e crendo no potencial da juventude como alavanca de transformações, encaminho:

Proposta de realização de Oficinas de Juventude e Meio Ambiente; em espaços educadores formais e não formais, objetivando a mobilização e inclusão de agentes e atores sociais no processo de construção da III Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente:

- Oficina de Conferencia.

- Conferência nas Escolas.

- Conferencia Estadual (Opcional)

- Conferencia Nacional.

Representando uma ponta da Flecha de Luz da Rede de Juventude Meio Ambiente e Sustentábilidade fortalecido e reencantado no Coletivo Jovem de Meio Ambiente Caiçara e Caipira e acreditando nos princípios que norteiam o caminhar nestes espaços de formulação, busca, formação e construções coletivas socialmente justas e ambientalmente sustentáveis; proponho aos entreteiaagendados:

Fortalecimento na construção dos Coletivos Jovens locais, agregando energia, recurso e valor aos processos das Comissões de Agendas 21 Escolares e Comunitárias já iniciadas, possibilitando o desenvolvimento de outras agendas.

Abraço Coletivo ... Ecobeijos Individuais ... Sentimentos Comuns

Almir Fernando Ferreira Messias

Guia de Turismo Regional

REABS/REJUMA/CJ Caiçara

pLuGnAçÃo Anticorpo de Gaia

Conexão Braço de Órion

As controvérsias das empresas de Eike Batista

Veja a entrevista da Mirian Leitão aniquilando Eike Batista

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM828300-7823-AS+CONTROVERSIAS+DAS+EMPRESAS+DE+EIKE+BATISTA,00.html


Video da reunião do Comdema de Itanhaém sobre o porto:

http://tvtribuna.globo.com/videos/?video=15364


Vídeo da audiência sobre o porto Brasil em Peruíbe:

http://tvtribuna.globo.com/videos/?video=14371

Cerca de 3 mil pessoas participam da abertura da III CNMA

Cerca de 3 mil pessoas, entre elas 11 ministros, participaram da abertura da III Conferência Nacional do Meio Ambiente, ao lado da Conferência Nacional da Saúde, é uma referência para todas as outras pelo rigor temático, abrangência e diálogo interno. "É motivo de orgulho para todos nós", acrescentou.

Dulci afirmou que a democracia participativa não é uma retórica neste governo e que, por isso mesmo, a institucionalização das conferências deve ser consolidada até 2010, para que não haja nenhum retrocesso com as futuras alternâncias de poder. Ele acrescentou, ainda, que as deliberações da CNMA precisam ser um compromisso de governo, e não apenas do Ministério do Meio Ambiente.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi ainda mais além. Ela destacou que a política ambiental brasileira não pode ser mais vista somente como uma questão de governo e sim de país, com uma perspectiva de longo prazo, além do viés transversal e integrado. Isso porque os problemas ambientais ganharam caráter de desafio civilizatório com as mudanças globais do clima. As respostas para esses novos problemas, disse a ministra, podem estar em fóruns como a Conferência Nacional do Meio Ambiente, que reúne governos, setor privado e sociedade civil. "Diferentes saberes talvez seja a única forma de dar uma resposta", disse.

O presidente do Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (CEBEDS), Fernando Almeida, também destacou a importância da CNMA como instrumento de diálogo entre os diferentes setores da sociedade e como fórmula de transformar discurso em prática. A conferência, segundo ele, torna-se ainda mais relevante quando o assunto é mudança do clima. "Todos nós fazemos parte do problema. Temos que fazer parte também da solução", disse. Temístocles Marcelos, secretário de Meio Ambiente da Central Única dos Trabalhadores, disse que a CNMA tem o desafio de aprofundar o modelo de democracia participativa e defendeu a institucionalização do processo para garantir sua permanência.

A III CNMA, organizada pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, recebeu 5.132 propostas oriundas de todo o Brasil. As sugestões foram colhidas em 751 conferências municipais e estaduais que envolveram mais de 100 mil pessoas desde o final de 2007. O encontro termina no sábado.

Por Gisele Teixeira (ASCOM / MMA)

08/05/2008

Recursos para Educação Ambiental dos investimentos do PAC Saneamento

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Ofício Circular nº /2008/SAIC/DEA/MMA.

Brasília, de março de 2008.

Assunto: Recursos para Educação Ambiental dos investimentos do PAC Saneamento

Aos educadores e educadoras ambientais integrantes dos Coletivos Educadores, Salas Verdes, Coletivos Jovens e demais parceiros,

1. O acesso aos benefícios gerados pelo saneamento, apesar de direito legítimo de todo cidadão, não tem sido proporcionado de forma equânime a toda a sociedade brasileira. Para romper com essa lógica, o Governo Federal investirá, nos próximos anos, recursos nunca antes vistos no setor de saneamento. No entanto, o desafio agora é empreender de forma efetiva e qualificada o montante destinado.

2. Neste importante momento na história do saneamento, este processo precisa ser adequadamente conduzido, sob o risco dos recursos investidos não se traduzirem nas transformações esperadas. Tal movimento não pode ocorrer de forma desapercebida, é preciso que a população interaja com o poder público, sociedade civil organizada, universidades e iniciativa privada na efetivação desse processo.

3. Na medida em que os serviços de saneamento estão relacionados de forma indissociável à promoção da qualidade de vida, assim como, ao processo de degradação ambiental, é imprescindível desenvolver ações educativas que esclareçam a compreensão sistêmica que a questão exige, e estimulem a participação popular, articulada e consciente, no enfrentamento dessa problemática.

4. A Educação Ambiental em Saneamento pode contribuir para o controle social e emancipação dos atores sociais envolvidos, despertando o protagonismo popular na condução das transformações esperadas.

5. É preciso promover-se processos educacionais em que a população, imbuída do desejo e responsabilidade de atuar, se organize, busque conhecer de forma profunda sua realidade, e a partir da leitura feita, demande ações de saneamento pautadas em suas reais prioridades, contribuindo com a transformação do seu panorama socioambiental.

6. Nessa perspectiva, em março de 2006, foi constituído um Grupo de Trabalho Interinstitucional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento - GTEAMSS, formado por representantes dos Ministérios das Cidades, do Meio Ambiente, da Educação, da Integração Nacional, da Saúde e da Caixa Econômica Federal. Esse GTEAMSS iniciou seus trabalhos por meio da constituição de um observatório que envolveu entrevistas para mapear as estratégias de educação ambiental adotadas pelos órgãos do Governo Federal que atuam no saneamento, a avaliação de experiências exitosas e a realização de cinco oficinas regionais realizadas nas cidades de Brasília, Belém, Teresina, Porto Alegre e Rio de Janeiro, para dialogar com educadores e a sociedade a fim de colher propostas para a construção de um Programa Nacional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento.

7. Fruto desse trabalho coletivo, foi elaborado o Programa Nacional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento - PEAMSS, que busca fortalecer e apoiar o desenvolvimento das iniciativas de educação ambiental e mobilização social em saneamento, de forma que se consolidem como iniciativas continuadas e transformadoras e que contribuam para o controle social, a universalização do saneamento e a construção de sociedades sustentáveis.

8. Além da construção desse programa, um dos resultados obtidos por esse GTEAMSS foi a elaboração de uma minuta que oriente as ações de Educação Ambiental em Saneamento em consonância com o PEAMSS, que por sua vez está calcado nos princípios e diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA e do Programa Nacional de Formação de Educadores Ambientais - ProFEA.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DESSA MINUTA FOI DADA POR MEIO DA PUBLICAÇÃO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 31 DE AGOSTO DE 2007 E OUTRAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS DO MINISTÉRIO DAS CIDADES, QUE ASSEGURAM DE 1% A 3% DOS RECURSOS INVESTIDOS PELO PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO NO ÂMBITO DO SANEAMENTO - PAC SANEAMENTO SEJAM DESTINADAS A AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS GESTADAS NO ESPÍRITO DE UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL DIFERENCIADA. HOJE, TODOS OS RECURSOS APLICADOS AO SANEAMENTO GERIDOS PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL OBEDECEM ESSAS INSTRUÇÕES.

9. As empresas de saneamento que forem beneficiadas por recursos do PAC têm autonomia para desenvolver as ações de educação ambiental, mas em geral, por falta de recursos humanos e conhecimento na área, elaboram um Termo de Referência para selecionar uma instituição que possa desenvolvê-las. Cabe destacar que a IN nº 36 estabelece que se já houver um arranjo institucional envolvido com ação de educação ambiental, o recurso poderá ser destinado a esse grupo para que desenvolva essa demanda.

10. NESSE SENTIDO, RECOMENDAMOS QUE OS COLETIVOS EDUCADORES, SALAS VERDES E DEMAIS EDUCADORES E EDUCADORAS AMBIENTAIS, PROCUREM INTERAGIR COM AS INSTITUIÇÕES QUE DEMANDARÃO OS RECURSOS DE SUA REGIÃO (EMPRESAS DE SANEAMENTO E PODER PÚBLICO LOCAL) COM O INTUITO DE DESENVOLVER UMA AÇÃO CONJUNTA NOS RESPECTIVOS TERRITÓRIOS E IDENTIFICAR AS POSSIBILIDADES DE SE CANDIDATAREM A CONDUZIR OS PROCESSOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL ASSOCIADOS ÀS OBRAS DESENVOLVIDAS.

11. Seguem em anexo, o apêndice da Instrução Normativa nº 36, de 31 de agosto de 2007, que orienta as ações socioambientais no âmbito do PAC e uma lista apresentando os municípios e proponentes que serão beneficiados com os recursos investidos pelo PAC.

12. Para dar continuidade a esse processo, com intuito de discutir a conjuntura da educação ambiental no âmbito do saneamento e os materiais pedagógicos que irão subsidiar as ações do PEAMSS, serão realizadas 8 oficinas de capacitação em educação ambiental e saneamento. Aproveitamos a oportunidade para convidá-los a delas participar, conforme programação em anexo, nas seguintes datas e locais:

Local - Data

Salvador - BA : 24 e 25 de abril
Brasília - DF : 29 e 30 de abril
Belém - PA : 8 e 9 de maio
Fortaleza - CE : 20 e 21 de maio
São Paulo - SP : 29 e 30 de maio
Belo Horizonte - MG : 10 e 11 de junho
Joinville - SC : 19 e 20 de junho
Rio de Janeiro - RJ : 03 e 04 de julho

13. Maiores informações sobre as oficinas podem ser obtidas pelo e-mail: oficina.eamss@cidades.gov.br e as inscrições devem ser realizadas com antecedência pelo site: www.cidades.gov.br/peamss.

14. Cumprimentamos a todos que de alguma forma contribuíram com a constituição dessa política pública que foi um grande avanço para a educação ambiental e finalizamos destacando a importância do engajamento efetivo dos atores que atuam no campo da educação ambiental nesse processo, para que possamos fazer a diferença nesse novo marco da realidade do saneamento brasileiro.

Atenciosamente,

Marcos Sorrentino e Renata Maranhão
Ministério do Meio Ambiente
Departamento de Educação Ambiental
E-mail: renata.maranhao@mma.gov.br
TEl.: (61) 3317-1470

O SIBEA está de volta
Faça o seu registro
http://sibea.mma.gov.br

Piracicaba 2010 vira referência de gestão em cidade litorânea

Com medo do caos social e ambiental que pode ser provocado pela intervenção desordenada das empresas que pretendem se instalar no litoral paulista, para explorar petróleo da mega-jazida de Tupi, na bacia de Santos, comissão formada por empresários, políticos e profissionais liberais de Itanhaém esteve ontem em Piracicaba para conhecer a estrutura da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Piracicaba 2010. Eles pretendem usar o mesmo modelo de organização, considerando eficiente como ferramenta de planejamento estratégico, para coordenar o desenvolvimento da cidade, com olhar para 2015.

Roberto Cabral Brandão, advogado e consultor de empresas –segundo coordenador da comissão –, disse que a intenção é formar um comitê e, na seqüência, uma agência gestora, que trabalhará em parceria com a sociedade civil, governo e iniciativa privada. "Pensamos em um desenvolvimento sustentável e temos que nos preparar para que os investimentos acompanhem as diretrizes da Agenda 21, que pretendemos implantar em Itanhaém", disse.

O grupo esteve também na Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz' (Esalq), onde foi recebido pelos professores Ricardo Ribeiro e Andre Neves, do Departamento de Ecologia. "Por intermédio da Esalq, conhecemos o projeto de reflorestamento que eles desenvolveram em Paulínia e outro em Iracemápolis", observou Brandão. Eles estão se preparando também para ir à Petrobras, onde terá a dimensão do que a estatal pretende fazer na região. "Para que possamos habilitar mão-de-obra".

O consultos Yves Crevex
, que trabalha com projetos internacionais, disse que tem muito contato com empresas européias que gostariam de investir no Brasil, em específico no litoral paulista. "Mas nenhum banco europeu libera investimento se a cidade que receberá o recurso não tiver projeto social e ambiental adequado, que garanta um desenvolvimento sustentável", explicou.

A comissão foi recebida pelo secretário-executivo-técnico do Piracicaba 2010, Sérgio Hornink. Segundo ele, a Oscip vive uma fase expansionista, de exportação de seu modelo para outros municípios. "Nos últimos três anos estive em pelo menos 20 cidades brasileiras para falar da metodologia do trabalho desenvolvido em Piracicaba", disse. Segundo ele, o grande foco da Oscip este ano será a ampliação de sua estrutura. Há também saindo do formo pelo menos um grande projeto educacional, voltado aos estudantes do ensino fundamental, que será conhecido pela sociedade no meio do ano.

Ciente da responsabilidade da Oscip como referência, Hornink sintetiza sua compreensão: "Piracicaba é uma cidade rica e privilegiada. Essa contribuição para que outras cidades também se organizem é um compromisso que está contido na própria Agenda 21, de implantá-la no mundo todo".

Fonte: A tribuna
Data: 29/1/2008